TY - JOUR AU - Ursine, Renata Luiz AU - Paranaíba, Larissa Ferreira AU - Dias, João Victor Leite AU - Morais, Harriman Aley AU - Pires, Herton Helder Rocha PY - 2016/05/20 Y2 - 2024/03/28 TI - Aspectos epidemiológicos da Leishmaniose Visceral humana e canina em municípios pertencentes à Superintendência Regional de Saúde de Diamantina, Minas Gerais, Brasil (2007-2012) JF - Tempus – Actas de Saúde Coletiva JA - TEMPUS VL - 10 IS - 1 SE - ARTIGOS ORIGINAIS DO - 10.18569/tempus.v10i1.1716 UR - https://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1716 SP - Pág. 179-193 AB - O presente estudo teve como objetivo identificar as áreas de ocorrência e avaliar aspectos epidemiológicos da Leishmaniose Visceral humana e canina nos 33 municípios pertencentes à Superintendência Regional de Saúde de Diamantina no período de 2007 a 2012. Foram coletados dados de notificação dos casos de Leishmaniose Visceral humana, disponibilizados no Sistema de Informação de Agravos e de Notificação, e dados de exames sorológicos provenientes de inquéritos caninos registrados em livros da Superintendência Regional de Saúde de Diamantina. No período avaliado foram notificados 79 casos da Leishmaniose Visceral humana, sendo a ocorrência mais comum entre pessoas com idade inferior a 10 anos e igual ou acima de 60 anos, do sexo masculino, residentes em áreas rurais. Araçuaí foi o município que apresentou maior número de notificações da Leishmaniose Visceral humana, sendo classificado como área de transmissão intensa. Quanto à Leishmaniose Visceral canina, 17 municípios enviaram amostras de sangue para realização dos exames e todos apresentaram pelo menos um cão soropositivo. Foi verificado que alguns municípios notificaram a Leishmaniose Visceral em humanos e em cães, outros, notificaram a infecção apenas em cães ou em pessoas e ainda, municípios que não apresentaram nenhuma notificação no período avaliado. Entre os municípios estudados foi possível observar a condução diferenciada da vigilância da Leishmaniose Visceral. Sendo atualmente responsabilidade direta da esfera municipal, cabe ao nível regional orientar e fiscalizar os gestores nas ações de controle de acordo com a situação epidemiológica. ER -