TY - JOUR AU - Neto, Osmar Arruda da Ponte AU - Silva, Márcia Maria Santos da AU - Saraiva, Maria José Galdino AU - Dias, Maria Socorro de Araújo AU - Vasconcelos, Maristela Ines Osawa AU - Cavalcante, Ana Suelen Pedroza AU - Parente, José Reginaldo Feijão PY - 2017/07/14 Y2 - 2024/03/29 TI - Auto avaliação como estratégia educativa no contexto do programa de residência multiprofissional em saúde da família e saúde mental JF - Tempus – Actas de Saúde Coletiva JA - TEMPUS VL - 10 IS - 4 SE - ARTIGOS ORIGINAIS DO - 10.18569/tempus.v10i4.2363 UR - https://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/2363 SP - Pág. 247-263 AB - Este artigo traz reflexões sobre a autoavaliação, no contexto da avaliação de programas de Pós-Graduação Lato Sensu, na modalidade de Residência Multiprofissional. Descreve o processo de construção e desenvolvimento da proposta de autoavaliação dos Programas de Residência Multiprofissional, desenvolvidos pela Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia (EFSFVS), em Sobral-CE, realizada no formato de oficinas. Foram considerados como princípios norteadores do processo de autoavaliação a dialogicidade, a politicidade, a amorosidade e a participação, identificados como elementos do ato educativo nas Residências. O método avaliativo delineado pela EFSFVS contemplou os seguintes aspectos: autopercepção; corpo docente; coordenação do programa; e proposta pedagógica. Participaram aproximadamente 100 pessoas das oficinas avaliativas entre docentes, discentes e gestores. As oficinas ocorreram semanalmente e contemplaram três etapas: 1) Autoavaliação individual dos sujeitos; 2) Reflexões coletivas sobre o projeto pedagógico; e 3) Elaboração coletiva da carta avaliativa. Cada programa realizou a autoavaliação em momentos específicos, assegurando que somente os sujeitos envolvidos participariam das reflexões, haja vista o empoderamento sobre o processo e o respeito às questões éticas pertinentes a qualquer processo avaliativo. Alcançamos como importantes resultados a percepção de si (enquanto sujeitos e enquanto coletivos), o compartilhamento de percepções, a provocação de estranhamentos e o desencadeamento de mudanças. Consideramos, assim, que a autoavaliação contribuiu como instrumento de reflexão crítica e tomada de decisão para o aprimoramento dos referidos Programas. Consideramos que este modelo de avaliação possibilita a construção de um processo avaliativo pautado na emancipação, decisão democrática e crítica educativa, essenciais para que haja transformação. ER -