https://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/issue/feedTempus – Actas de Saúde Coletiva2023-09-20T20:10:56+00:00Profa. Dra. Elmira Simeãorevistatempusactas@gmail.comOpen Journal Systems<p><strong>Tempus – Actas de Saúde Coletiva</strong></p> <p><strong>ISSN 1982-8829</strong></p>https://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/3285Prevalência de insatisfação corporal entre universitários: revisão sistemática e metanálise2023-09-20T20:10:56+00:00Cláudio Oliveira da Gamaclaudiodagama1@gmail.comGláucio Oliveira da Gamaglaucio_gama@hotmail.comValéria Nascimento Lebeis Piresvalerianpl@uol.com.brNancy Vieira Ferreira nancyvieiraferreira@yahoo.com.brAmparo Villa Cupolilloamparo@ufrrj.brAgnaldo José Lopesalopes@souunisuam.com.brElvira Marinho Godinho de Seixas Macielelviramaciel@ensp.fiocruz.brJosé Ueleres Braga Bragaueleres@ensp.fiocruz.br<p><strong>Objetivo</strong>: Estimar a magnitude da insatisfação corporal de estudantes universitários no Brasil. <strong>Método:</strong> Revisão sistemática de estudos transversais que utilizaram o instrumento <em>Body Shape Questionnaire</em> (BSQ), com buscas realizadas entre janeiro e março de 2021, sem restrições ao ano de publicação. Foram pesquisadas as bases MEDLINE, EMBASE, LILACS e outras fontes, adotando descritores de Ciências da Saúde. As prevalências foram sumarizadas pela classificação do BSQ. Foram analisados os subgrupos sexo, tipo de universidade, região territorial e pontos de corte do instrumento. <strong>Resultados:</strong> A estratégia de pesquisa recuperou 563 registros. Após triagem/rastreamento, 104 artigos foram selecionados para elegibilidade. Quarenta e nove estudos preencheram os critérios e foram incluídos na revisão e metanálise. O estudo totalizou 10.848 participantes entre os anos de 2006-2020. Verificou-se uma prevalência global de 30,2% de insatisfação (IC95%: 25,3–35,2; I²=96,8%); no subgrupo sexo: 33% feminino (IC95%: 27,8–38,5; I²=95%) e 5,6% masculino (IC95% 2,8–9,1; I²=84%); no subgrupo ponto de corte, 15,0% no BSQ >110 pontos (IC95%: 11,9–18,5; I²= 89%); 37,9% no BSQ >80 (IC95%: 33,9–42; I²=88%) e 40,1% no BSQ ≥70 (IC95%: 22,6–58,9; I²=97%). Estudos que consideraram BSQ ≥70 apresentaram 2,67 vezes mais insatisfação. <strong>Conclusão:</strong> Pensado como diagnóstico, observou-se fatores limitadores/discrepantes na literatura, que orientarão o pesquisador interessado. Cerca de um terço dos estudantes universitários brasileiros apresentaram insatisfação, com diferenças determinantes entre sexo e pontos de corte no BSQ. Recomenda-se revisões sistemáticas explorando fatores associados.</p> <p> </p>Copyright (c) https://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/3284PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE A ATENÇÃO INTEGRAL AOS USUÁRIOS DE CRACK, ALCOOL E OUTRAS DROGAS: UM ESTUDO PÓS-FORMAÇÃO.2023-09-13T13:31:56+00:00Juliana Cardoso Álvaresjualvares25@gmail.com<p>Pesquisa qualitativa que objetivou analisar o impacto da formação dos profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família em saúde mental, com ênfase ao uso de crack, álcool e outras drogas nas regiões brasileiras. Realizou-se entrevistas individuais semi-estruturadas com 94 profissionais, sendo Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliares/Técnicos de Enfermagem. A organização do material utilizou a técnica do discurso do sujeito coletivo (DSC) e a análise nas representações sociais. Os resultados evidenciaram as condições de saúde e importância das atividades de promoção da saúde, de práticas preventivas e curativa destinada aos usuários de crack, álcool e outras drogas na comunidade, demandas sociais que justificam a necessidade da existência da Saúde Mental na Atenção Básica<strong>, </strong>conhecimento da população local sobre os serviços ofertados pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o seu papel na comunidade, além de trazer uma detalhada percepção dos profissionais de saúde sobre a formação nesta temática e os sentimentos dos participantes em relação ao contexto analisado. Considerou-se que é urgente e necessária a ampliação de estratégias de formação em saúde mental na atenção básica, bem com o fortalecimento do matriciamento, de forma a potencializar as ações de promoção, prevenção e redução de danos na comunidade, bem como capacitar os profissionais na condução do cuidado necessário a esta população, em especial aos Agentes Comunitários de Saúde, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem em parceria com os demais profissionais da atenção básica.</p>Copyright (c) https://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/3283ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE DA MULHER: UMA ABORDAGEM EDUCACIONAL A CERCA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA2023-09-11T22:12:11+00:00Luis Fernando Ferreiraproffernandof@gmail.com<p><strong>Contextualização:</strong> A Incontinência Urinária (IU) feminina é uma questão de saúde pública, capaz de comprometer funções físicas, sociais e psicológicas, além de acarretar altos custos. A desinformação sobre o tema acarreta a baixa procura dessas mulheres pelo diagnóstico e tratamento adequado. Nesse sentido, o desenvolvimento e a valorização de programas de prevenção e tratamento da IU através de uma abordagem educacional podem ser capazes de gerar impacto significativo na saúde da população feminina<strong>. Objetivos:</strong> Aprimorar o conhecimento de Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) sobre a IU feminina e seu tratamento, a fim de expandirem o conhecimento à comunidade. <strong>Métodos: </strong>Ao longo de 8 encontros semanais, foram ministradas estratégias de educação em saúde sobre aspectos da IU feminina para 8 ACS. A coleta de dados aconteceu em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Canoas, RS. Para fins de teste de aprendizado, foi aplicado, ao início e final das intervenções, um questionário com onze questões abertas. Os dados coletados foram analisados conforme o método de Bardin (2011). <strong> Conclusão: </strong>Foi evidenciada a necessidade de orientação e educação de ACS sobre os aspectos da IU e constatado que atividades educativas são eficazes para esse fim.</p>Copyright (c) https://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/3281Cooperação internacional em Hiv/aids em tempos da pandemia de Covid-192023-09-05T17:35:26+00:00Sasha Santos Saboia Diniz de Carvalhosachadnz@gmail.comXimena Pamela Díaz Bermúdezximenapam@gmail.comEdgar Merchan-Hamannmerchan.hamann@gmail.comAlejandro Goldbergalejandro.goldberg@gmail.comCarlos Federico Domínguez Avilacarlos.dominguez.avila@gmail.com<p>A pandemia de COVID-19 trouxe novos desafios para a cooperação global dos países e afetou, primordialmente, populações que já estavam em situação de vulnerabilidade social, aprofundando as desigualdades sociais estruturais do país. O artigo enfoca algumas experiências de cooperação internacional implementadas durante o período da pandemia no que tange à epidemia de HIV e aids e na compreensão de experiências de cooperação que colaboraram para a garantia dos direitos de pessoas vivendo com HIV. Desenvolveu uma análise de notícias online divulgadas em sites oficiais de instituições de governo, organismos internacionais e não governamentais, que atuam no campo da saúde coletiva envolvidos na resposta nacional ao HIV e aids, no período de 2020-2022. A informação coletada foi sistematizada por meio de uma matriz analítica. O UNAIDS e a Fiocruz figuram como instituições centrais na manutenção dos direitos das pessoas vivendo com HIV durante esse período, no qual desenvolveram algumas experiências de cooperação internacional. Os resultados mostram a capacidade institucional de mobilização e articulação na oferta de respostas rápidas. A pandemia de COVID-19 sobrecarregou os sistemas de saúde dificultando o acompanhamento das pessoas que vivem com HIV e aids e potencializou efeitos negativos por meio da sindemia HIV e aids e COVID-19.</p>Copyright (c)