Resumo
A Estratégia Saúde da Família, lançada inicialmente como ‘Programa’, em 1994 após as contribuições do Programa de Agentes Comunitários de Saúde, consolidou-se como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica segundo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A estratégia visa o atendimento de forma integral e continuada, bem como o desenvolvimento de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, desafiando as equipes responsáveis pela sua execução quanto à atenção continuada, resolutiva e pautada pelos princípios da promoção da saúde. Assume-se a Promoção da Saúde como uma importante estratégia d asaúde coletiva, contrapondo-se à medicalização da sociedade em geral e no interior do próprio sistema de saúde. Atualmente, esta expressão é entendida como um campo conceitual, político e metodológico para analisar e atuar sobre as condições sociais críticas visando melhorar a situação de saúde e a qualidade de vida das pessoas. Sob esta perspectiva, a alimentação e nutrição têm recebido um papel de destaque como áreas prioritárias para a promoção da saúde, especialmente após a Declaração de Adelaide, documento produzido na II Conferência Internacional de Promoção da Saúde. Nesse sentido, o presente artigo constitui um ensaio teórico que consiste em uma exposição lógica e reflexiva sobre a as ações de alimentação e nutrição presentes nas diretrizes da Estratégia Saúde da Família sob a ótica das políticas nacionais de promoção da saúde e de atenção básica, buscando identificar nestas diretrizes, as ações de alimentação e nutrição desenvolvidas na atenção básica de saúde, bem como ressaltar sua importância no contexto de promoção da saúde. O embasamento teórico deste artigo foi obtido por meio de um levantamento bibliográfico, utilizando-se as bases de dados do Ministério da Saúde, SciELO e Portal da Capes, considerando publicações entre os anos de 1997 a 2009.A Tempus garante critérios rigorosos, por meio de avaliação sistemática. Os autores se responsabilizam pela veracidade e ineditismo do trabalho cabendo a eles a cessão de direitos de publicação à revista. A confiabilidade dos conteúdos e a marca própria de apresentação tem como objetivo uma comunicação personalizada, adaptada aos padrões da revista, na medida em que adota critérios de excelência exigidos por seus usuários e especialistas, considerando os rigores da comunicação científica. Os autores devem especificar sua contribuição individual na concepção, delineamento, execução do trabalho, análise ou interpretação dos dados, redação e aprovação final do manuscrito. Incluir Fontes de financiamento e de apoio logístico das pesquisas. Ao final da submissão do artigo, os autores devem enviar uma declaração de cessão de direitos de publicação à Revista TEMPUS , assinada e no formato PDF (Portable Document Format ): Modelo da declaração de cessão de direitos.