Avaliação da adesão ao tratamento anti-hipertensivo em pacientes atendidos na Unidade de Saúde de Cocalzinho de Goiás
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Como Citar

Araújo, L. C. L. de, & Silva, E. V. da. (2010). Avaliação da adesão ao tratamento anti-hipertensivo em pacientes atendidos na Unidade de Saúde de Cocalzinho de Goiás. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 4(3), Pág. 83–93. Recuperado de https://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/881

Resumo

A prevalência estimada de hipertensão, no Brasil, atualmente é de 35% da população acima de 40 anos. Em 2003, no Brasil, 37% dos óbitos foram decorrentes de doenças cardiovasculares, e a principal causa de morte foi o AVC. A hipertensão arterial não controlada é responsável por um grande ônus social e econômico à população. No SUS, as doenças cardiovasculares provocou 1.150.000 das internações/ano, com um custo aproximado de 475 milhões de reais. O presente estudo tem o objetivo de verificar o nível de adesão ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo e fazer uma análise situacional dos pacientes hipertensos do município de Cocalzinho de Goiás. É um estudo do tipo transversal com levantamento de dados e aplicação de questionário. O levantamento foi realizado nos meses de junho e julho de 2010, com os pacientes hipertensos cadastrados no programa Hiperdia no município de Cocalzinho de Goiás. O estudo mostrou uma prevalência do sexo feminino (69,32%), com predomínio do grupo de idade entre 61 a 70 anos (34,97%), com baixa escolaridade (67,18%), e com 56,14% de não adesão ao tratamento farmacológico. A baixa adesão está relacionada à baixa escolaridade. Existe uma carência de atendimento mais efetivo e individualizado de pacientes hipertensos, de responsabilidade da ESF.
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