QUEM SÃO OS NOVOS SANITARISTAS E QUAL SEU PAPEL?
PDF

Como Citar

Bezerra, A. P. dos S., Andrade, B. B. L. de, Batista, B. S., Reis, C. R., Arenhart, C. G. M., Parente, C. G., … Veiga, V. C. F. (2013). QUEM SÃO OS NOVOS SANITARISTAS E QUAL SEU PAPEL?. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 7(3), Pág. 57–62. https://doi.org/10.18569/tempus.v7i3.1393

Resumo

Embora Sanitarista seja uma especialidade antiga no Brasil, a clássica formação de sanitarista responde apenas parcialmente aos novos desafios do processo de Reforma Sanitária Brasileira, em curso. A construção do SUS, a partir de 1993, passou a demandar inovações diversas (inclusive no âmbito técnico-organizativo e gerencial) e impôs a reconceituação das práticas da Saúde Pública institucionalizada, a reconfiguração dos processos de trabalho em saúde, do agente-sujeito e, por conseguinte, da formação dos profissionais que atuam neste campo. O presente artigo tem por objetivos apresentar uma revisão acerca do processo de “determinação social da saúde e da doença”, focalizando três modelos explicativos, e refletir sobre a relevância da formação do Sanitarista na graduação, explicando o porquê desse novo perfil profissional. A formação do Sanitarista em nível de graduação ainda é bastante recente e, por isso mesmo, desconhecida de grande parte do público em geral. Mesmo os demais profissionais de saúde têm dúvidas sobre quais papeis o bacharel em Saúde Coletiva pode desempenhar.
https://doi.org/10.18569/tempus.v7i3.1393
PDF

Referências

Arellano OL, Escudero JC, Moreno LDC. Los determinantes sociales de la salud: uma perspectiva desde el Taller Latinoamericano de Determinantes Sociales sobre la Salud

ALAMES.

CEBES. Rediscutindo a questão da determinação social da saúde - Termo de referência para do CEBES 2009. Disponível em: http://www.cebes.org.br/media/File/

Blog/DETERMINANTES%20SOCIAIS_ok.pdf

Commission on Social Determinants of Health - Final Report. WHO; 2008.

As causas sociais das iniquidades em saúde no Brasil. Relatório da CNDSS, FIOCRUZ; 2008.

Almeida-Filho N. Modelos de determinação social das doenças crônicas não transmissíveis. Ciênc. saúde coletiva 2004; 9(4): 865-884.

FGSC/ABRASCO. Sanitarista graduado: um elo que faltava na

rede – Termo de Referência da VI Reunião do Forum de Graduação em Saúde Coletiva. [S. l.]: ABRASCO; 2013.

Paim JS. O objeto e a prática da saúde coletiva: o campo demanda um novo profissional? Interface. Comunic, Saúde, Educ, 2003;7(13):167-70.

Ceccim RB. Inovação na preparação de profissionais de saúde e a novidade da graduação em saúde coletiva. Bol. Da Saúde, 2002;

(1).

Paim JS, Bosi ML. Graduação em Saúde Coletiva: subsídios para um debate necessário. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, fev 2009; 25(2):236-237.

Teixeira CF. Graduação em Saúde Coletiva: antecipando a formação do Sanitarista. Interface. Comunic, Saúde, Educ, ago 2003; 7(13):163-6.

A Tempus garante critérios rigorosos, por meio de avaliação sistemática. Os autores se responsabilizam pela veracidade e ineditismo do trabalho cabendo a eles a cessão de direitos de publicação à revista. A confiabilidade dos conteúdos e a marca própria de apresentação tem como objetivo uma comunicação personalizada, adaptada aos padrões da revista, na medida em que adota critérios de excelência exigidos por seus usuários e especialistas, considerando os rigores da comunicação científica. Os autores devem especificar sua contribuição individual na concepção, delineamento, execução do trabalho, análise ou interpretação dos dados, redação e aprovação final do manuscrito. Incluir Fontes de financiamento e de apoio logístico das pesquisas. Ao final da submissão do artigo, os autores devem enviar uma declaração de cessão de direitos de publicação à Revista TEMPUS , assinada e no formato PDF (Portable Document Format ): Modelo da declaração de cessão de direitos.